Registrar uma marca é um processo complexo e existem diversos erros que podem ser cometidos por quem decide fazê-lo sozinho, sem a ajuda de um advogado especializado em registro de marcas.
O intuito de economizar algum dinheiro pelo empresário é válido! Mas no caso do registro de marca, geralmente significa suportar um prejuízo muito maior lá na frente, que o pequeno investimento para fazer o processo com um profissional competente.
Nesses casos, os empresários sempre procuram o escritório para darmos uma luz no problema que surgiu (se for possível, claro).
Alguns dos erros que mais vemos são:
1. FALTA DE PESQUISA DE VIABILIDADE
Se você nos acompanha nas redes sociais já deve saber o que é a pesquisa de viabilidade e como ela é importante no processo de registro de marca.
Antes de registrar uma marca, é fundamental realizar uma busca prévia para verificar se ela já está sendo utilizada por outra empresa.
Caso a marca já esteja registrada, é muito provável que o registro seja negado pelo INPI ou que o proprietário original da marca entre com uma ação legal pedindo uma GRANDE indenização.
Os mecanismos de pesquisa são diversos, e uma simples busca no INPI não garante nem de longe que a marca realmente não esteja registrada!
2. ESCOLHER A CLASSE ERRADA
Outro ponto importantíssimo. Existem várias classificações (45 ao todo), e é muito comum o empresário escolher uma classificação que não tem qualquer relação com o produto ou serviço que ele fornece.
E atenção! Algumas empresas que fazem o serviço de registro, quando encontram uma marca que não pode ser registrada em determinada classe, orientam o empresário a registrá-la em outra classe.
Mas qual o resultado? O empresário pode até conseguir o registro, mas a marca não vai ter qualquer proteção legal!
3. NÃO ACOMPANHAR A REVISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL
A RPI (Revista de Propriedade Intelectual) é o meio de comunicação oficial do INPI.
É através dela que o órgão publica todo tipo de decisão relacionada aos processos de registro de marca.
Se o empresário não acompanhá-la, pode perder algum prazo importantíssimo no seu processo, que pode significar a rejeição do registro de marca.
4. MARCA MUITO GENÉRICA
A marca criada precisa realmente ser diferente. O objetivo é que ela fique na cabeça dos consumidores, certo?
Escolher uma marca que seja genérica é um erro muito comum, pois a marca pode ser considerada descritiva e ser rejeitada pelo INPI.
Existem ainda outros inúmeros erros que o empresário comete ao registrar a marca sozinho. O processo de registro de marca no INPI possui várias etapas que podem causar problema.
O acompanhamento por um advogado especializado é sempre a melhor saída.