3 maiores erros de quem tenta registrar sua marca sozinho

Registrar uma marca é um processo complexo e existem diversos erros que podem ser cometidos por quem decide fazê-lo sozinho, sem a ajuda de um advogado especializado em registro de marcas.

O intuito de economizar algum dinheiro pelo empresário é válido! Mas no caso do registro de marca, geralmente significa suportar um prejuízo muito maior lá na frente, que o pequeno investimento para fazer o processo com um profissional competente.

Nesses casos, os empresários sempre procuram o escritório para darmos uma luz no problema que surgiu (se for possível, claro).

Alguns dos erros que mais vemos são:

1. FALTA DE PESQUISA DE VIABILIDADE

Se você nos acompanha nas redes sociais já deve saber o que é a pesquisa de viabilidade e como ela é importante no processo de registro de marca.

Antes de registrar uma marca, é fundamental realizar uma busca prévia para verificar se ela já está sendo utilizada por outra empresa.

Caso a marca já esteja registrada, é muito provável que o registro seja negado pelo INPI ou que o proprietário original da marca entre com uma ação legal pedindo uma GRANDE indenização.

Os mecanismos de pesquisa são diversos, e uma simples busca no INPI não garante nem de longe que a marca realmente não esteja registrada!

2. ESCOLHER A CLASSE ERRADA

Outro ponto importantíssimo. Existem várias classificações (45 ao todo), e é muito comum o empresário escolher uma classificação que não tem qualquer relação com o produto ou serviço que ele fornece.

E atenção! Algumas empresas que fazem o serviço de registro, quando encontram uma marca que não pode ser registrada em determinada classe, orientam o empresário a registrá-la em outra classe.

Mas qual o resultado? O empresário pode até conseguir o registro, mas a marca não vai ter qualquer proteção legal!

3. NÃO ACOMPANHAR A REVISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL

A RPI (Revista de Propriedade Intelectual) é o meio de comunicação oficial do INPI.

É através dela que o órgão publica todo tipo de decisão relacionada aos processos de registro de marca.

Se o empresário não acompanhá-la, pode perder algum prazo importantíssimo no seu processo, que pode significar a rejeição do registro de marca.

4. MARCA MUITO GENÉRICA

A marca criada precisa realmente ser diferente. O objetivo é que ela fique na cabeça dos consumidores, certo?

Escolher uma marca que seja genérica é um erro muito comum, pois a marca pode ser considerada descritiva e ser rejeitada pelo INPI.

Existem ainda outros inúmeros erros que o empresário comete ao registrar a marca sozinho. O processo de registro de marca no INPI possui várias etapas que podem causar problema.

O acompanhamento por um advogado especializado é sempre a melhor saída.

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